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Abertura do Workshop de Desenvolvimento da Mídia da União Africana de Radiodifusão (AUB) e UNESCO nas Ilhas Maurícias

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O governo das Ilhas Maurícias declarou que se mantém solidário com todos os países africanos na luta contra a crise climática, lembrando que as mudanças climáticas não conhecem fronteiras e ninguém está imune à sua devastação.

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Falando na sessão de abertura do Workshop de Desenvolvimento da Mídia da União Africana de Radiodifusão (AUB) e da UNESCO, nas Ilhas Maurícias, o Ministro do Meio Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Mudanças Climáticas, S.E. Sr. Rajesh Anand Bhagwan, afirmou que todo esforço para fortalecer a capacidade dos jornalistas em relatar eficazmente as mudanças climáticas e os riscos de desastres é fundamental.

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Ele destacou que os jornalistas dão voz às realidades dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) em África e têm o poder de transformar a conscientização em ação, sendo testemunhas diretas tanto da devastação quanto da determinação que definem as lutas climáticas em todo o mundo.

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“Em tempos difíceis, eles aumentam a conscientização pública sobre as ameaças, lançam luz sobre os riscos e dão ao nosso povo as informações de que precisa para se preparar, adaptar e prosperar, ao mesmo tempo em que responsabilizam os poderosos. Quando ocorrem desastres, desempenham um papel essencial na disseminação de alertas precoces e no estímulo ao envolvimento público nos processos de resposta e recuperação”, observou.

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O ministro Bhagwan acrescentou que, para os SIDS africanos, as mudanças climáticas não são uma teoria distante, mas uma maré crescente: cada ciclone, cada seca, cada queda de chuva e cada deslizamento de terra recordam ao povo que o custo da inação é insuportável. Daí a necessidade de desenvolver a capacidade dos jornalistas, que continuam a desempenhar a missão de salvar vidas em meio a desastres.

Refletindo sobre a importância do programa, a Coordenadora Residente das Nações Unidas para as Ilhas Maurícias e Seicheles, Lisa Simrique Singh, destacou que os SIDS africanos estão na linha de frente da crise climática — enfrentando a elevação do nível do mar, ciclones mais fortes e secas prolongadas que ameaçam vidas, meios de subsistência e ecossistemas.

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Nesse contexto, ela sublinhou que o acesso oportuno à informação durante crises pode salvar vidas, proteger infraestruturas, fortalecer a resiliência, facilitar operações de resgate, reduzir o tempo de resposta emergencial e apoiar processos eficazes de recuperação e reconstrução.

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Ela lembrou ainda que a UNESCO e o Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR) desempenham um papel de liderança na promoção das melhores práticas globais em desenvolvimento da mídia e comunicação sobre riscos de desastres. Ambas as agências têm estado na vanguarda da promoção da liberdade de imprensa, de padrões éticos e da comunicação de riscos como componentes essenciais na construção da resiliência.

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O relacionamento de longa data da UNESCO com a AUB na área de desenvolvimento da mídia, formação e liberdade de expressão — afirmou Singh — oferece uma base sólida para a excelência profissional e a responsabilidade social no jornalismo. Por sua vez, o UNDRR fornece estruturas globais, experiência técnica e boas práticas em comunicação baseada em riscos e sistemas de alerta precoce, permitindo que as instituições de mídia ajam de forma rápida e credível em tempos de crise.

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O Diretor-Geral da União Africana de Radiodifusão, Sr. Grégoire Ndjaka, elogiou a determinação dos participantes provenientes de quatro Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento — Comores, Cabo Verde, Maurícias e São Tomé e Príncipe — por concluírem pacientemente todas as fases do programa, que incluíram sessões de formação online, coprodução transfronteiriça, elaboração de um Plano Institucional de Preparação e Resposta a Desastres e o workshop presencial nas Ilhas Maurícias.

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Ele destacou que, como profissionais da radiodifusão,

> “temos o poder de moldar narrativas e impulsionar ações. Por meio de uma cobertura precisa, compassiva e orientada para soluções, podemos capacitar as comunidades a se prepararem, adaptarem e prosperarem diante dos desafios climáticos e ambientais. Essa é a essência da parceria entre a AUB, a UNESCO e, claro, o UNDRR.”

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Ndjaka agradeceu à UNESCO e ao UNDRR pela parceria contínua e à Mauritius Broadcasting Corporation (MBC) pela colaboração, ressaltando que a AUB trabalha para construir um modelo continental de comunicação sobre clima e desastres que não apenas informe, mas também inspire acção e esperança.

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Outros oradores — incluindo a Conselheira Regional de Comunicação e Informação da UNESCO para África, Sra. Misako Ito, e o Presidente da Mauritius Broadcasting Corporation, Sr. Amaresh Ramlugun — também refletiram sobre como a mídia pode atuar não apenas como observadora da crise climática, mas como agente de conscientização, preparação e resiliência.

 

Este workshop representa a fase final do Programa de Desenvolvimento da Mídia AUB–UNESCO, que começou com sessões de formação online, uma coprodução transfronteiriça entre os países participantes e a elaboração de um rascunho de plano institucional de preparação e resposta a desastres.

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