Formação para jornalistas africanos francófonos com o objetivo de reforçar a cobertura das questões climáticas e das catástrofes.
- gaoudairene

- 26 de jul.
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No âmbito dos esforços para reforçar as capacidades dos meios de comunicação africanos face aos desafios ambientais e climáticos, a UNESCO, em colaboração com a União Africana de Radiodifusão (UAR), organiza uma formação especializada destinada às instituições de mídia e aos órgãos reguladores dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento de África (PEID).
Esta formação, dirigida a jornalistas lusófonos, será realizada de 28 a 30 de julho de 2025.

Esta formação surge como resposta à necessidade crescente de um jornalismo especializado, capaz de oferecer uma cobertura precisa e consciente das mudanças climáticas, especialmente nos Estados insulares, que estão entre as regiões mais vulneráveis às variações climáticas e aos desastres naturais, como inundações, ciclones e a elevação do nível do mar.Espera-se que essa capacitação contribua para fortalecer os meios de comunicação locais, tornando-os ferramentas eficazes de sensibilização, prevenção e resposta.
O programa tem como objetivo dotar jornalistas e reguladores da comunicação social com um conjunto de competências cognitivas e técnicas que reforcem a sua capacidade de cobrir questões relacionadas às mudanças climáticas e à redução dos riscos de desastres.A formação concentra-se na produção de conteúdos jornalísticos profissionais e rigorosos, que contribuam para a conscientização do público e dos tomadores de decisão.
A formação abordará diversos temas, que vão desde a compreensão dos fenômenos climáticos, às técnicas de cobertura jornalística em situações de catástrofe, passando pelo uso de tecnologias modernas da comunicação, o combate à desinformação durante crises climáticas, até a integração de abordagens sensíveis ao gênero na cobertura ambiental.
Este tipo de iniciativa reflete o compromisso da União Africana de Radiodifusão em promover a diversidade linguística e o saber no seio da comunicação africana, ao mesmo tempo em que capacita jornalistas de diferentes origens linguísticas e culturais a contribuírem para a construção de um jornalismo ambiental eficaz e responsável, capaz de acompanhar as sociedades africanas no enfrentamento da crise climática.


















































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